Indiferença

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para jogá-las novamente de volta ao oceano.

O escritor pergunta ao jovem:

_ Por que está fazendo isso?

_Você não vê! A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.

Explicou o jovem.

O escritor espantou-se.

_ Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

­_ Para essa aqui eu fiz a diferença.

Autor desconhecido

Olhe ao seu redor, seja como um instrumento musical o seu som imunda o ambiente.  Um instrumento tocado por Deus, assim como Davi que tocava sua harpa e o som libertava. Sabemos que não podemos salvar o mundo, ou atender as necessidade ou resolver todos os problemas que nos cercam, não podemos assumir a responsabilidade por tudo. Mas com certeza, podemos fazer a diferença para alguém. Na ânsia de querer salvar o mundo deixamos de fazer o que poderíamos fazer de diferença para alguém que esta próximo de nós, ao nosso alcance.

Precisamos fazer a diferença, nem que seja para uma estrela do mar. Fazer a diferença significa se comprometer mais, ajudar mais, participar mais, agir mais... Pense nisso e faça a diferença no seu ministério.

Deus abençoe o seu dia.

Cristina do Carmo